XXXVII Jornada Giulio Massarani
de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural UFRJ
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Impresso em, 19/06/2015
No: 11252
Código: 3873
Área Temática: Modelos Analíticos e de Simulação
Tipo de Apresentação: Oral
Título: INVESTIGANDO O IMPACTO DO ENSINO DE PROGRAMAÇÃO DE GAMES NA APROXIMAÇÃO ALUNO PROFESSOR
Autor(es):
Igor Bezerra da Rocha Santiago - Bolsa: Sem Bolsa
Israel Alves Ventura - Bolsa: Sem Bolsa
Orientador(es):
Carlo Emmanuel Tolla de Oliveira - Tipo: Técnico/Administrativo
Érica Calil Nogueira - Tipo: Aluno de Pós-Graduação
Ana Paula Cavadas Rodrigues - Tipo: Colaborador
Resumo:
Hoje em dia é comum haver desavenças ente alunos e professores em sala de aula. Os professores fatigados não encontram mais
forças para manter o controle em sala de aula com alunos desmotivados e atraídos pelo fascínio dos celulares. Os games são a grande
atração do jovem estudante e também se tornam os grandes vilões acusados do baixo rendimento escolar. No entanto, na pesquisa
neurocientífica os games são ao contrário apontados como grandes ativadores das mais nobres funções cerebrais. Neste experimento
procuramos ensinar professores e alunos a programarem seus próprios games. A programação de games conquista a atenção dos
alunos e empodera o professor ao ensinar algo que efetivamente atrai a atenção do aluno
As aulas de programação de games buscam a experiência concreta bruta, que segundo Wallon é indispensável para a construção do
conhecimento. Além disso, coloca-se o ato funcional em prática, que é a atividade que explora as novas possibilidades que o
desenvolvimento orgânico coloca à disposição da pessoa. É notório a reciprocidade entre os integrantes do curso, que é desenvolvido
pelos professores e estagiários que participam do projeto. O foco das descrições e explicações da teoria de Wallon é a relação da
criança com o seu meio, uma relação recíproca, complementar entre fatores orgânicos e socioculturais. Essa relação está em constante
transformação e é nela que se constitui a pessoa. O projeto vai além da diversão ou do desenvolvimento cognitivo, é a coparticipação
dos integrantes, a ajuda mútua, buscando a integração e a reciprocidade de todos os envolvidos, levando ao desenvolvimento pleno da
pessoa. Abaixo reproduzimos o relato de dois alunos que participam do projeto:
Aluno 1: O curso na UFRJ, foi uma grande oportunidade onde pude aprender a programar jogos, e essa é a melhor parte. Quando nós
entramos na sala e desenvolvemos os jogos e escolhemos os personagens, objetos, locais, o jogo é feito no papel para depois pormos
no computador. Ao utilizar os comandos, tais como if (escolha), input, else; entre outros o jogo se desenvolve na nossa frente. Mas, a
parte que eu mais gosto é quando botamos o jogo em prática. Quando perco no jogo ou alguém morre, é o momento mais chato; mas
enfim todo o jogo tem quer ter uma cena dramática, o que posso fazer, jogos são assim. Essa oportunidade deu-me sabedoria para
programar o meu jogo, tenho mais atenção pra ouvir o professor, quando tenho alguma dúvida chamo os monitores, todos sempre
prontos para nos ajudar com as dificuldades que aparecem. Eu não tenho muitas dúvidas sobre o trabalho porque presto bastante
atenção. Pretendo aprender cada vez mais e aproveitar cada minuto desta oportunidade.
Aluno 2: Eu adoro ir para a UFRJ e aprender a fazer o jogo. Gosto do professor , das professoras, todos me tratam bem.Eu aprendo a
programar o jogo, crio dragões, espadas, fogo, cidades, e ainda jogo no final. Eu gosto de criar as coisas fazendo programação.
KIENITZ LEMOS, MYRIAM ; L.R. MOTTA, Claudia ; M. MARQUES, CARLA VERÔNICA ; T. OLIVEIRA, CARLO EMMANOEL ; FRÓES,
MAIRA ; POMPEU E SILVA, JOSÉ OTÁVIO . Fio Condutor Microgenético: uma metodologia para a mediação metacognitiva em jogos
computacionais. Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 22, p. 1-17, 2014.
Donohue S. E., Woldorff M. G., Mitroff S. R. (2010). Video game players show more precise multisensory temporal processing abilities.
Atten. Percept. Psychophys. 72, 1120?112910.3758/APP.72.4.1120
Created by carlo at 05/12/2015 às 10:14
Professor deverei fazer as alterações nesse projeto?
Comentado por apcavadas em 06/12/2015 às 21:26